Diferente do macho, a fêmea bovina possui uma biologia mais complexa, demandando, por exemplo, cuidados importantes para uma parição bem-sucedida. Quando entramos nos detalhes da nutrição, precisamos entender que a oferta precisa suprir a demanda para que o bezerro nasça apto a desempenhar todo seu potencial.
A conta a ser feita não é tão simples quanto os investimentos realizados na fase de recria/engorda, em que é possível mensurar os lucros de forma direta.
Nesse contexto, de nada adianta um animal de genética superior se durante o seu desenvolvimento fetal a vaca passar fome.
A natureza é implacável e a baixa oferta de alimento para as vacas durante o período de gestação manifestará a seguinte mensagem ao feto: “aqui fora está difícil, esteja preparado para os desafios”. Resultado: bezerros condicionados à escassez de alimento, com números de fibras musculares menores e, consequentemente, menor potencial de ganho de peso.
Em um bate-papo com pesquisador da APTA, Gustavo Rezende Siqueira, o gestor técnico de bovinos de corte da Agroceres Multimix, Matheus Moretti, obtém informações valiosas sobre suplementação e programação fetal.
Confira: