É fácil ser bom quando a situação é favorável, o desafio é continuar bom quando tudo parece agir contra você. O Brasil atravessa um momento difícil em diversos aspectos, principalmente em sua economia. Mas no presente momento, se há um setor que ainda se encontra positivo é o agronegócio.
Não importa a atividade econômica, as margens estão cada vez menores. Para que as empresas/fazendas permaneçam em atividade, gerando lucro, é obrigatório ter aumento de produtividade (produção por área), aumento da escala de produção. E praticamente não existirá esse aumento eficaz, sem aplicação de tecnologia.
O confinamento é uma das ferramentas que podem e devem ser utilizadas na pecuária de corte como atividade principal e, mais ainda, estratégica.
É possível alcançar, com esta atividade, rentabilidade mensal de até 2-3% (ou maiores). É claro que há riscos envolvidos, mas qual investimento financeiro traz este resultado atualmente?
Sem falar que boi, não importa a categoria, é um produto de altíssima liquidez, ou seja, muito fácil de vender.
Mas não é qualquer um que se dá bem neste mercado. Além de todo conhecimento exigido, é importante ter cuidado com as “ilusões de ótica” existentes na pecuária. Tenha em mente que: “não se GERENCIA o que não se MEDE, não se mede o que não se DEFINE, não se define o que não se ENTENDE, e NÃO HÁ SUCESSO no que NÃO SE GERENCIA” (William Edwards Deming). E para medir é preciso identificação, balança, calculadora, papel, computador e cabeça. Gente que pensa e toma decisões acertadamente!
Concentre-se na “base da pirâmide” (instalações, equipamentos, mão de obra, manejo geral dos animais). Portanto, 80-90% dos problemas estão aí. Então, olhe para a “ponta da pirâmide” (vitaminas, aditivos) somente quando a base estiver sólida e, a partir desse momento, preste atenção em cada detalhe. Muitas vezes, o que separa prejuízo de lucro são os detalhes, ainda mais em atividades de curta duração (100 – 150 dias), como no caso do confinamento.
Acompanhe na íntegra o vídeo do Consultor de Serviços Técnicos da Agroceres Multimix Fernando Brito.